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terça-feira, 12 de junho de 2018

ELE CHAMA A ATENÇÃO DAS PESSOAS NA RUA.

Chico Lelis.

Especial para O Brasil Sobre Rodas.


Já fazia algum tempo que eu não andava em um carro que chamasse tanta atenção das pessoas como o Yaris, o lançamento mais esperado do ano da Toyota. Seu design realmente é atraente, especialmente no Hatch. Aliás, entre os jornalistas do setor, a opinião é de que ele já deveria ter vindo no lugar do Etios, colocado no mercado em 2012. Entretanto, a estratégia da Toyota se mostrou vencedora, com o Etios se colocando entre os modelos mais vendidos no País. 

Como se diz no setor, o sobrenome do carro pesa no seu reconhecimento público, e ele é um Toyota, que em 2018 completa 60 anos de Brasil.



O Yaris chega em dois modelos, Hatch e Sedã, ambas com cinco versões, e motorização 1.3 e 1.5, com a possibilidade de transmissão manual de 6 marchas e CVT de 7 velocidades, dependendo da escolha do comprador. Além disso, vem com muito conforto, na dianteira e na traseira, com seu piso plano, mesmo para os acima de 1.80 m. O rodar é macio e o silêncio a bordo, graças a sua suspensão, faz esquecer as ruas esburacadas da cidade. No porta malas, 310 litros no Hatch e 473  no Sedã, no tanque, 45 litros de combustível.

Um momento que pede atenção


Ao apresentar o Yaris, Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil,  lembrou que o País passa por um momento que obriga a uma atenção especial. Estamos atentos - afirma Chang - e seguimos acreditando  e investindo no Brasil, por isso trouxemos o Yaris, que esperávamos com grande ansiedade. 

Por sua vez, Steve Sant'Angelo, o CEO da Toyota para América Latina e Caribe, lembrou que o Brasil teve a primeira fábrica da Toyota fora do Japão e que é necessário acreditar no poder de desenvolvimento da região, que tem o Brasil na liderança.

De R$ 59.590 a R$ 79.990


Estes são os preços do Yaris, conforme a tabela divulgada pela montadora.
 O modelo Hatch já está a venda, porém o Sedã só chegará no dia 28 de junho.

Modelo
Versão
Preço público sugerido
Toyota Yaris
hatchback 2019
XL 1.3L 16V manual
R$ 59.590,00
XL 1.3L 16V CVT
R$ 65.590,00
XL Plus Tech 1.5L 16V CVT
R$ 69.590,00
XS 1.5L 16V CVT
R$ 74.590,00
XLS 1.5L 16V CVT
R$ 77.590,00
Toyota Yaris
sedã 2019
XL 1.5L 16V manual
R$ 63.990,00
XL 1.5L 16V CVT
R$ 68.690,00
XL Plus Tech 1.5L 16V CVT
R$ 73.990,00
XS 1.5L 16V CVT
R$ 76.990,00
XLS 1.5L 16V CVT
R$ 79.990,00



segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O BOA GENTE AMEAÇADO.
Por Chico Lelis*



- Vô, nós vimos um peixe grandão lá na praia. Tinha cara de bonzinho e a gente chegou bem perto. Ele ficou ali, quietinho e nós passamos a mão nele. Continuou bonzinho, quieto. Mas aí chegaram uns caras de barco e disseram que não podíamos fazer  aquilo.

- Por que?  (criança pergunta tudo, né?)

Então o pessoal que cuida da preservação da espécie que está sempre sob a ameaça de desaparecer explicou a razão das crianças não poderem brincar com os animais.

- Este é um peixe-boi-marinho. Por ele ser assim, como vocês viram tão mansinho, as pessoas de aproveitam e os caçam, para comer sua carne. Assim, não podemos deixar que eles se acostumem com a presença do homem, que nem sempre são bonzinhos com eles assim, como vocês crianças.

Meus netos aceitaram a explicação e repararam que, enquanto estiveram em férias em Tatuamunha (AL), o pessoal passava por lá, de lancha, não deixando o peixe-boi se aproximar demais da praia.

Esse tipo bonachão, que, jamais tem atitudes agressivas, pode pesar até 600 kg e aos quatro metros comprimento, esteve na lista de animais “criticamente em perigo” por muito tempo, ameaçado pelo homem, seu maior predador.

Embora hoje viva uma situação melhor, ao entrar para a lista dos “em perigo”, ainda precisa de proteção. Ela é dada pela Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Chico Mendes, com o apoio da Fundação Toyota, que entrou para o Programa Peixe-Boi em 2011.

Este risco é associado à sua baixa taxa de reprodução. Sua gestação é demorada, durando cerca de 13 meses. Só gera um filhote por vez, com a amamentação durando  até dois anos. Daí, um novo acasalamento só acontece ao fim deste largo período.


A caça em extinção


Com o início dos trabalhos de preservação do Peixe-Boi, que conscientizou os moradores da região, no município de Porto de Pedras (AL), que usavam o animal como alimento, a caça entrou em declínio e está praticamente extinta. Então, o rio Tatuamunha transformou-se num “berçário” da espécie, que teve sua primeira cria, em 2016. O projeto começou há 18 anos. E quem protege o Peixe-Boi hoje? Os moradores da região, evitando que forasteiros o cacem. Como “prêmio” cerca de 70 famílias vivem do turismo do “Peixe-Boi” ao levarem pessoas para conhecer o santuário dos animais.


Ao voltarem  ao seu habitat, os animais recebem um microchip que permite aos veterinários acompanharem, via satélite,  a sua movimentação e possam interferir em caso de necessidade. E os dados gerados, vão auxiliar os estudiosos a definir áreas para sua preservação. 

Preservação!

Preservação é uma palavra muito forte dentro da Toyota. E ela gerou ações como, entre outros programas de proteção, a Arara Azul, em Mato Grosso, programas nas áreas sociais junto às comunidades vizinhas às suas unidades.

E a preservação também entrou nas suas fábricas, quando a Toyota decidiu produzir veículos híbridos dando início ao Desafio Ambiental 2050, para reduzir até o mais próximo possível de “zero” os impactos negativos de seus veículos ao meio ambiente, contribuindo para a formação de uma sociedade sustentável.

E assim surgiram os híbridos, com destaque para o Prius que responde por mais de 60% das vendas dos mais de 10 milhões de modelos da marca vendidos no mundo, incluindo o Brasil que em junho de 2016 recebeu modelos da quarta geração do carro. Com isso a Toyota reforça seu esforço em preservação.






* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

BIGODINHO ENGANADOR.
Por Chico Lelis*


Anos 70, Marcos Zamponi, o nosso querido Zampa, que tão cedo se foi, morava em Londres, passando por muitos perrengues. Adorava corrida de automóveis – era um dos maiores especialistas no setor - e foi para a terra da Rainha com a cara e a coragem. Naquele ano lutava para ir a todos os GPs da Fórmula 1. Foi de carona para Mônaco, sem um tostão no bolso.

- Tava mais duro que pau de galinheiro - me contou ele, com aquela maneira de contar as coisas, que continha um núcleo verdadeiro e muita criatividade ao redor. Era uma delícia ouvi-lo, com aquele seu sotaque carioca de Copacabana. E, na maioria das vezes, saiamos da “audição” com os estomago a doer de tanto rir.

Pois bem, em Mônaco Zampa encontrou seu amigo Duda, a quem não via há algum tempo. Abraços daqui e dali, como vai a vida etc etc. Daí Zampa chorou as mágoas pro amigo.

- Falei pra ele que tava durango kid, sem dinheiro nem pra comer. Chorei mesmo porque achava que ele podia me ajudar. E ajudou. Só que de uma maneira meio deselegante, me dando sua pasta para carregar, em troca de US$ 100. Eu não sabia se o manda à ou para a. Fiquei quieto, com aquelas verdinhas dava para comer uma semana. 

E lá se foi o Zampa carregando a pasta do amigo e o dinheiro no bolso. Num determinado momento ele, Duda, avistou um grupo onde estavam três ou quatro moças, todas muito bonitas e elegantes, tal e qual como se espera de uma moça no GP de Mônaco. No meio delas um sujeito bem vestido, sorrindo a fazendo-as sorrir.

- Vamos lá entrevistar o Granham Hill! Gritou Duda.

- Onde? Replicou Zampa.

- Ali, com aquelas moças, vamos lá!

E o Zampa tentou falar alguma coisa mas o amigo foi taxativo, gritando que ou ele ia, ou devolvia a grana. Novamente Zampa pensou em manda-lo para a ou à...... Mas garantir o rango por uma semana foi mais forte.

E as moças riam


Empolgado, Duda se apresentou ao “Hill” e o cravou de perguntas, que foram todas respondidas com presteza e conhecimento de causa. E as moças achavam aquilo tudo muito engraçado. E o Zampa, só ali, rindo por dentro.

Terminada a entrevista, as moças e o “Hill” se afastaram e o Zampa abriu o jogo pro Duda.

- Duda, tentei te avisar mas você não quis me ouvir, mas agora vou te contar, Este cara não era o Hill, era o David Niven, ator, que acompanha as corridas de F1 e por isso te respondeu a tudo a que você perguntou. Por isso as moças estavam rindo tanto.

De igual eles só têm o mesmo bigodinho fino.

Mas meu querido amigo Zampa estava errado. Além daquele bigodinho enganador, eles tinham algo a mais de comum: parte do sobrenome. Ambos era Graham. O ator, James David Graham Niven e o piloto era Norman Graham Hill. Se o Duda tivesse dito que iria entrevista o Graham, não estaria longe da verdade, certo? 

Graham Hill, o “entrevistado”, disputou a F1 por 18 anos, de 1958 a 1975 e foi bicampeão, em 1962 e 1968. Foi o único piloto a vencer a tríplice coroa de automobilismo: 24 Horas de Le Mans (1972), 500 Milhas da Indy (1966) e a F1 1963/64/65/68/69). Até 2016, era, junto com Damon Hill, a serem os únicos pai e filho campeões na F1.

David Niven, o “ator piloto”, ganhou o Oscar de melhor ator, da Academia, por sua participação, por apenas 15 minutos, no filme Separate Tables, em 1958. Fez dezenas de filmes, entre eles, A Pantera Cor de Rosa e Cassino Royale, em que ele representa o agente James Bond, papel que havia disputado anteriormente com Sean Conery, que ficou com a série de 007. Os produtores dos dois filmes eram diferentes.

Quem é este, David ou Graham?

E este, é o piloto ou o ator?

À esquerda, com capacete de aviador, Graham Hill. À direita, com capacete de piloto, David Niven. Será isso mesmo? Confira!

Hill pilotando e o incrível e querido Zampa.







* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.



segunda-feira, 16 de abril de 2018

JOÃO, O HONESTO.
Por Chico Lelis*


Como atitudes inocentes podem causar mal a quem as pratica.


João é um sujeito puro. Torce para um desses alvinegros da vida, assiste ao jornal na TV onde também vê os jogos do seu time e os documentários sobre animais. Adora ler e seus livros preferidos são “Relatos de um Náufrago”, de Gabriel Garcia Marquez e “Enterrem Meu Coração na Curva do Rio, de Dee Brown. Por coincidência, sua mulher é a Joana, professora de cursinho, outra grande figura. São dois seus filhos, Mariana e Pedro, gêmeos. O casal mora em um apartamento de três quartos num bairro de classe média e tem um carro também de classe média. De dois anos atrás, impecável. Único dono.

Redator em uma agência de publicidade, João é dono de uma grande criatividade, sempre atento aos movimentos do Mundo. E talvez esta sua criatividade tenha sido a causa de seu maior dissabor.

Certa manhã no caminho da agência, se deparou com algo ainda novo para ele. Parado no sinal (semáforo/farol/sinaleira) foi abordado por dois meliantes armados que lhe pediram para entregar tudo. Todos nós sabemos como é isso.

João olhou para os bandidos e falou: poxa, por que vocês vieram pra cima de mim e não pegaram o cara da Mercedes (Mercedes-Benz). Ele deve ter grana de verdade. E lá se foram os caras pegar o motorista da “Merça”. Ao saírem correndo fizeram sinal de positivo pro João. O sinal abriu e João foi embora, tremendo mas aliviado por não ter perdido o celular novinho que ganhara de Joana no seu aniversário, na semana anterior.

Quase um mês depois, a cena se repetiu, como ela sempre se repete em centenas de cruzamentos da cidade de São Paulo. Os manos apresentaram seus “documentos” e gritaram: entrega tudo. E João, de novo, apontou uma BMW que estava três carros na frente. Os bandidos assaltaram o motorista que tentou reagir e levou uns tapas, o que deixou João pesaroso, mas aliviado por não ter sido ele, que havia recebido naquele dia um novo cartão de crédito corporativo.

Estas cenas se repetiram algumas vezes mais e o João apontando motoristas de Audi, Fusion e Lexus. Todos modelos top.

O grande culpado

Um dia .....


Um dia, naquele mesmo sinal, ele vê, pelo retrovisor, dois homens se aproximando e já procura um carro top na vizinhança. Nem deu tempo um de cada lado do carro, com arma na mão direita e um crachá de Polícia na outra lhe deram voz de prisão.

João quase morreu de susto. Um policial entrou na frente, o outro sentou no banco traseiro e mandaram seguir para a delegacia. No pátio, João percebeu uns dois ou três carros de luxo e pensou com seus botões, que como devem faturar bem os caras dali.

Quando desceu do carro foi algemado e viu saírem da delegacia três sujeitos muito bem arrumados que apontaram para o carro do João e garantiram que aquele era o carro do chefe da quadrilha que assaltava ali perto do parque do Ibirapuera.

- Os bandidos iam até aquele carro e depois vinham assaltar a gente. Disseram em coro.
E assim, de repente, João, o honesto, virou chefe de quadrilha.

Foi difícil convencer polícia e vítimas.

Agora João vai a pé pra agência, distante 6 km da sua casa. 

E nunca mais viu os bandidos.






* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


sábado, 19 de maio de 2018

AO VOLANTE, ACELERANDO CONTRA O CÂNCER DE MAMA. Por Chico Lelis*



Quando você cruzar, pelas ruas, avenidas e estradas de São Paulo, com uma moça de curtos cabelos pretos, bem pretos, sobrancelhas bem delineadas, vários anéis nos dedos, a bordo de um Toyota Prius, saiba que ela é uma das maiores batalhadoras contra o CÂNCER DE MAMA, doença que atinge, em média 58 mil mulheres por ano no Brasil, segundo números do INCA – Instituto Nacional do Câncer.

Seu esforço é para que um maior número de mulheres adote a realização da mamografia, a partir dos 40 anos, anualmente. Este exame detecta o mal, que pode ser curado, em 90% dos casos, se o seu diagnóstico for precoce. O problema é que, muitas vezes, o médico recomenda o exame, mas sua paciente não o atende e vai protelando. Se ela tem sorte, ótimo! Mas, se ela tem casos na família, são sedentárias, fumam e bebem muito, começaram a menstruar entre 9 e 10 anos de idade ou menopausa tardia (após os 55 anos), se alimentam mal ou promovem reposição hormonal sem controle médico podem não ter sorte e contrair Câncer de Mama.

Ah! Homens também podem ser vítimas da doença, embora em proporções bem menores que as mulheres. A média é de um caso para cada 100 no Brasil.

Ela e suas 13 cirurgias


A moça morena que dirige o Toyota Prius por ai é a Valéria Baraccat, presidente e fundadora do Instituto Arte de Viver, que teve duas vezes Câncer de Mama e passou por 13 cirurgias e segue firme, correndo de lá pra cá, lutando para que outras mulheres não passem pelo que ela passou.

Valéria conta que na Região Sudeste do Brasil o registra o mais elevado número de casos da doença e, que nas classes A e B, estão as mulheres com maior incidência do mal, em razão de sempre “deixarem pra depois” a mamografia, que não é substituída pelo auto exame, como muita gente pensa. E destaca que a doença não dói, ele é duro, mas indolor em seu início. Daí, ressalta ela,  a necessidade de procurar um médico. Nas classes menos favorecidas, o maior inimigo é o desconhecimento.

História



O Instituto Arte de Viver Bem começou em 2009, quando Valéria descobriu ser portadora de um câncer de mama. Foi então que descobriu que a maioria das pessoas, especialmente as de baixa renda, era desinformada sobre o mal.

Mãos à obra! Valéria entrou em contato com os principais hospitais no mundo para estudar a doença a fundo. Assim nasceu o Instituto, com o objetivo de atender as mulheres , reunindo todas as forças possíveis para diminuir a incidência  do câncer de mama entre elas.

E esse trabalho segue até hoje, incluindo não só a questão da necessidade da mamografia, que revela o mal no seu início, resultando na cura em 90%, por detectá-lo precocemente.

Ensinando a dirigir


Além de cuidar do Instituto, Valéria Baraccat tem seus momentos de ensinar as pessoas a dirigir o Prius, especialmente manobristas dos locais que visita em busca de apoio para o Arte de Viver Bem,ou para fazer palestras que ajudam as mulheres a tratar ou evitar o câncer.

Me perguntam tudo, conta ela. Qual o consumo, como funciona? E ela vai explicando contando que o carro tem dois motores, que funcionam em sintonia, a gasolina e elétrico. Nele, a energia cinética,  gerada nas frenagens, transforma-se em energia elétrica pelo motor elétrico, que faz como um gerador carregando a bateria. Sem precisar carregar na tomada.

E ela ainda faz questão de destacar: ele não entra no rodízio!






* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


terça-feira, 24 de julho de 2018

KA: MOTOR E CÂMBIO NOVOS. E TAMBÉM REESTILIZADO.

Chico Lelis.
Especial para O Brasil Sobre Rodas.


Com preços que variam entre R$ 45.490 (Hatch, versão S, 1.0) e R$ 70.990 (Sedan, 1.5, automático, versão Titanium), o novo Ford Ka chega ao mercado nesta semana, reestilizado e com nova cara do FreeStyle, versão aventureira da família. Novidade também na motorização 1.5 Ti-VCT Flex, três cilindros, o mais potente do segmento, importado do México e usado pela primeira vez pela Ford. O câmbio  tem 6 velocidades.


KA Titanium

Em sua versão de entrada, como vem ocorrendo em novos lançamentos do setor, o Ka oferece ar, direção elétrica computador de bordo, entre outras. Na versão 1.0 SE, hatch, que custa R$ 45.990, e na sedan, R$ 49.990, acrescenta-se rádio My Connection com Bluetooth. Ainda com motor 1.0 a versão SE Plus, com alguns itens a mais, custa R$ 48.40, hatch e R$ 51.990, sedan.



O motor 1.5 estreia no Ka Hatch, manual, com o mesmo preço do Sedan SE Plus 1.0, R$ 51.990, ou seja, o porta malas custa R$ 3.500. O sedan, com a transmissão automática, custa R$ 59.990. O Hatch SE Plus, manual, R$ 54.490 e o automático, 

R$ 58.990; no Sedan SE Plus 1.5, manual  a Ford está cobrando  R$ 62.490. A versão Hatch Titanium 1.5, completa, automático, vale R$ 68.990 e o Sedan, R$ 70.990. O FreeStyle, R$ 63.490 manual e R$ 67.990 automática.

440 mil vendas



Desde o  lançamento da sua versão desenvolvida no Brasil, em 2014, já foram vendidas 440 mil unidades. Ele agora será vendido em 125 países. No primeiro semestres deste ano, o Ka foi o segundo modelos mais vendido no mercado brasileiro, tanto na versão hatch, quanto na sedan.

Leia> Histórias & Estórias, por Chico Lelis.

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quinta-feira, 18 de julho de 2019

SERÁ QUE FOI MESMO O SACI?
Por Chico Lelis*


Isso aconteceu no campo de provas de uma montadora no Interior de São Paulo, em meados dos anos 80. Entre os vários testes havia um para verificar se a vedação impedia a entrada de pó nos automóveis. Era feito com o que havia de melhor na época: uma picape seguia à frente, na estrada de terra, levantando toda a poeira do mundo.

Como? Arrastava uma espécie de trave "forrada" por folhagens e galhos de árvores, que causava o efeito necessário para o teste de isolamento do veículo. A pista tinha cerca de 4 km de extensão, toda a em terra, com pedregulhos, irregular e perfeita para avaliações dos veículos fora de estrada e a pesquisa em questão, pois a região é de pouca chuva e poeira lá é o que não falta.

Daí, o carro seguia a picape ou melhor, a poeira. Curvas para a direita, para esquerda, em frente, subidas e descidas. Tudo que a poeira fazia, o engenheiro do carro fazia igual.

Ao final, todo ele era analisado, interior, porta-malas, capô. Tudo mesmo, tal qual faz o pessoal do CSI na "cena do crime", só faltando mesmo o "Luminol", mas não era o caso de se descobrir sangue, e sim o pó que conseguisse furar o bloqueio projetado pela Engenharia da fábrica visando garantir o conforto e bem estar dos ocupantes do veículo.

Bem, seguindo as regras do campo de provas, o condutor do carro "perseguia" a poeira, sem enxergar absolutamente nada. Nada mesmo! Só o pó. Eu cheguei a acompanhar um teste desses. Algo assustador.

Não havia problemas com aquele tipo de trabalho e, na maioria das vezes, a engenharia havia acertado a questão do isolamento, nem poeira o "testador" cheirava.

Só que, num dia qualquer, quando a picape virou para a esquerda, um vento forte soprou reto e a poeira, ao invés de seguir a picape, se lançou em frente, seguida pelo carro em teste, que foi parar num barranco. E o motorista da picape, inocentemente, também seguiu em frente só percebendo que  acontecera, quando o carro parou no barranco.

Soltou o cinto de segurança e, assustado, mas ileso, sem nem mesmo um arranhão, e também sem nada entender, o engenheiro saiu do carro. E chegou à conclusão que fora uma apenas uma lufada, muito forte, de vento que fizera aquela "traquinagem" e desaparecera.

Ficou esperando que fossem rebocar o veículo do teste. Como a pista ficava no meio do mato, ele chegou até a pensar que aquilo talvez tenha sido obra do Saci Pererê, que vez por outra aparecia lá por aqueles lados,como garantem os criadores de Saci da região.



chicolelis - chicolelis@gmail.com - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


segunda-feira, 5 de março de 2018

O TINTUREIRO SALVOU A FESTA.
Por Chico Lelis*


Este caso se passa ai pelos anos 60, lá no século passado. Nossa heroína tinha perto de 15 anos, a idade em que as moças da época conseguiam alguma liberdade em casa, mas não davam muita liberdade aos moços na rua.

Eram tempos de romantismos e sonhos da geração que passou por maus momentos, mas acreditava que o mundo lhes reservava um futuro de alegrias, de felicidade.

E ela, Laíde, era uma dessas sonhadoras, que sempre via coisas boas, nas ruins que se apresentavam na sua vida. E ela tinha razão sempre, porque era otimista e amava a vida.


A grande festa


Era maio, época do veranico, em que num dia qualquer, a temperatura aumenta, como se fosse janeiro/fevereiro. E, principalmente, era o aniversário de 15 anos da melhor amiga da turma, a Isabel. 

Laíde, mais Antonia e Rosa, a Maria Rosa, não cabiam dentro das suas ansiedades. Um mês antes, talvez até mais, já haviam escolhido os tecidos de seus vestidos. E suas cores. Queriam “abafar” na festa. No grande dia, tinham horário marcado no salão do bairro, no meio da tarde, para não correrem o risco de se atrasarem. 


Ficaram lindas!



Maquiadas, cabelo com laquê e o seu insuportável cheiro. Mas deixava o cabelo armado até o dia seguinte. Dizem os caras altos, que viam por cima, que tinha Bom Bril dando corpo ao penteado. Estou entre esses e era verdade: Bom Bril na cabeça.

Na casa de Laíde, de onde sairiam, falavam sem parar dos “pães” que estariam na festa. E dos indesejáveis também, aquelas caras que viviam fungando no pescoço das moças, forçavam dançar de rosto colado e outras coisas também coladas.

- Não danço com fulano. Mas se sicrano me tirar, me atiro nos braços deles. Era o pensamento geral.


Cadê o táxi?


Nenhum dos pais tinha carro. Por isso, um táxi foi contrato com o “seo” Elias para levá-las até o clube onde a amiga comemoraria seus 15 anos. Perto da hora da partida, aparece o motorista do táxi com a mais terrível notícia que as moças tinham ouvido: o carro quebrara ali perto. Falta de manutenção, certamente!

Antes que desabassem em choro, as três ouviram da sempre otimista Laíde que não era problema, que resolveria tudo.

Saiu de casa, atravessou a rua, bateu à porta do “seo” Shiro, explicou o drama/problema. O gentil tintureiro, que atendia a todo o bairro, pediu uns minutos e voltou com as chaves na mão.

- Vamos lá! Só não tem onde sentar.



E lá se foram, Laíde, Isabel e Maria Rosa na Kombi da tinturaria, de pé, penduradas no varal, como se fossem as roupas da tinturaria. 

E estavam todas muito felizes, porque chegaram ao clube com seus vestidos sem um amassadinho que fosse.

Valeu o otimismo.   






* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.