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quinta-feira, 18 de julho de 2019

SERÁ QUE FOI MESMO O SACI?
Por Chico Lelis*


Isso aconteceu no campo de provas de uma montadora no Interior de São Paulo, em meados dos anos 80. Entre os vários testes havia um para verificar se a vedação impedia a entrada de pó nos automóveis. Era feito com o que havia de melhor na época: uma picape seguia à frente, na estrada de terra, levantando toda a poeira do mundo.

Como? Arrastava uma espécie de trave "forrada" por folhagens e galhos de árvores, que causava o efeito necessário para o teste de isolamento do veículo. A pista tinha cerca de 4 km de extensão, toda a em terra, com pedregulhos, irregular e perfeita para avaliações dos veículos fora de estrada e a pesquisa em questão, pois a região é de pouca chuva e poeira lá é o que não falta.

Daí, o carro seguia a picape ou melhor, a poeira. Curvas para a direita, para esquerda, em frente, subidas e descidas. Tudo que a poeira fazia, o engenheiro do carro fazia igual.

Ao final, todo ele era analisado, interior, porta-malas, capô. Tudo mesmo, tal qual faz o pessoal do CSI na "cena do crime", só faltando mesmo o "Luminol", mas não era o caso de se descobrir sangue, e sim o pó que conseguisse furar o bloqueio projetado pela Engenharia da fábrica visando garantir o conforto e bem estar dos ocupantes do veículo.

Bem, seguindo as regras do campo de provas, o condutor do carro "perseguia" a poeira, sem enxergar absolutamente nada. Nada mesmo! Só o pó. Eu cheguei a acompanhar um teste desses. Algo assustador.

Não havia problemas com aquele tipo de trabalho e, na maioria das vezes, a engenharia havia acertado a questão do isolamento, nem poeira o "testador" cheirava.

Só que, num dia qualquer, quando a picape virou para a esquerda, um vento forte soprou reto e a poeira, ao invés de seguir a picape, se lançou em frente, seguida pelo carro em teste, que foi parar num barranco. E o motorista da picape, inocentemente, também seguiu em frente só percebendo que  acontecera, quando o carro parou no barranco.

Soltou o cinto de segurança e, assustado, mas ileso, sem nem mesmo um arranhão, e também sem nada entender, o engenheiro saiu do carro. E chegou à conclusão que fora uma apenas uma lufada, muito forte, de vento que fizera aquela "traquinagem" e desaparecera.

Ficou esperando que fossem rebocar o veículo do teste. Como a pista ficava no meio do mato, ele chegou até a pensar que aquilo talvez tenha sido obra do Saci Pererê, que vez por outra aparecia lá por aqueles lados,como garantem os criadores de Saci da região.



chicolelis - chicolelis@gmail.com - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

PILOTO DA KOMBI ARRASOU NA "F1".
Por Chico Lelis*


Se usarmos a imaginação para transformar a Via Anchieta num circuito, vamos imaginar que, lá pelos anos 80, um motorista/piloto de Kombi arrasou na Fórmula 1, “levantando poeira” para um dos maiores ídolos da temporada, o Escocês Voador Jack Stewart.

Naqueles tempos, quando da prova de Interlagos, o piloto brasileiro José Carlos Pace, o Moco, desaparecido precocemente em um acidente de avião, promovia almoço na casa dele, no Guarujá. Lá ele recebia amigos, entre pilotos, membros de equipes e jornalistas. Em um deles o Escocês chegou um tanto quanto furioso e dizendo algo mais ou menos assim: agora eu sei porque o Brasil tem tantos pilotos. Agora eu sei!

Indagado sobre a razão das suas “insinuações”, ele contou que estava ao volante de um carro, descendo pela Anchieta, curtindo “as curvas da estrada de Santos”, como cantou o Rei Roberto Carlos, quando chegou naquela que é conhecida com a “Curva da Onça”.

Metros à sua frente, uma Kombi seguia rapidamente pela estrada. E quando Jack se aproximou, o cara da Kombi acelerou e entrou na “Onça” a toda, com as rodas traseiras “saltitando” como é característica do veículo em curvas fortes como aquela, um verdadeiro “cotovelo”.

O piloto de F1 bem que tentou ultrapassar a Kombi, mas, enquanto durou o trecho de serra, não conseguiu ou não ousou fazê-lo e ficou vendo o “piloto” brasileiro ganhando distância e gingando com a sua Kombi que, anos depois, sairia de produção.

Será que hoje isso seria possível? 

Certamente não por incapacidade dos motoristas/pilotos de muitas Kombis que ainda circulam por ai, mas porque hoje os radares não permitiriam mais essas loucuras de outros tempos, nas Curvas da Estrada de Santos.

Nem em outras curvas.








chicolelis - chicolelis@gmail.com - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

A PEQUENA GRANDE CONCORRENTE DAS GIGANTES MULTINACIONAIS.

Ela é a Dini, dona de apenas 5% do mercado de tecidos para a indústria automobilística, mas a única ganhadora, até hoje, em todo setor têxtil, da Medalha do Mérito em Inovação da ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção - (Edição 2018), que será entregue na próxima quinta-feira (6), em São Paulo.

A Dini Têxtil faz parte do mercado global, com parcerias na Europa e Ásia, iniciou suas atividades em 1991, operando na distribuição, importação e laminação, até 1997, quando deu início ao processo de produção. Hoje, a empresa, instalada em um terreno de 60 mil m², sendo 23 mil de área construída, em Ferraz de Vasconcelos, abriga 310 funcionários.

Seus produtos são usados em bancos, tetos, cortinas e cadeirinhas para bebês para automóveis, ônibus, caminhões, além de diversas aplicações industriais para a área de calçados esportivos, segurança, abrasivos e filtros. Sua capacidade produtiva atinge 10 milhões de m²/ano. 



A Dini é uma empresa verticalizada, produz desde o fio, o tecido e produtos confeccionados como capas para os bancos dos veículos e cortinas para caminhões. Da produção atual, 50% são destinados ao setor automobilístico e os outros 50% para outras indústrias incluindo exportação, sempre usando fios sintéticos dos quais o poliéster predomina.

A sustentabilidade é um fator que a Dini está sempre preocupada na manutenção do meio ambiente e é certificada pela ISO 14.001.

“ILHA NACIONAL”

Claudio Dini, presidente da empresa criou este neologismo para posicionar a Dini. E explica o porque, lembrando que ela, 100% nacional, é cercada por multinacionais, que são seus clientes automobilísticos, fornecedores de matérias prima bem como seus concorrentes.

Para se manter forte no mercado, a empresa investe em pesquisa. Atualmente desenvolve produtos minerais para melhorar as características físico-química dos fios e, consequentemente dos tecidos.

Para isso, fez uma parceria com as universidades de Manchester, no EUA, o Mackenzie, em São Paulo, e também com o SENAI CETIQT. O executivo explica a necessidade do desenvolvimento de novos produtos em razão das empresas trazerem de fora muita coisa já pronta. “Daí – diz - precisamos inovar na área tecnológica para permanecermos no mercado".

* A premiação acontecerá na próxima quinta-feira, na sede da Abit, na rua Marquês de Itu, 968, às 19 horas.

chicolelis
Assessoria de Imprensa
+55 11 982-252-043 

terça-feira, 23 de outubro de 2018

O POLICIAL RODOVIÁRIO, O MONZA SR 1.8 E EU.
Por Chico Lelis*


O Policial era fanático pelo Monza.
 Tinha um hatch, mas não era um SR 1.8 como aquele.


Corria o ano de 1986 e lá ia eu, correndo, mas dentro do permitido, para o Rio de Janeiro, levando um SR 1.8, vermelho, com sua aparência esportiva que causava admiração e realmente impressionava. Todo mundo olhava. Ele era realmente atraente.

Era gerente de Imprensa da GM e estava indo ao Rio, levando o carro para testes dos jornalistas cariocas, entre eles, Waldyr Figueiredo, Jader Vieira, João Mendes, Ivan de Oliveira...

Quando cheguei ao Posto da Polícia Rodoviária Federal, próximo à entrada de Penedo e Visconde de Mauá, (ainda se cruzava a pista, parando no acostamento), vi o policial me fazendo sinal para parar.

Como estava dentro da velocidade permitida, não me preocupei. Parei e busquei os documentos para apresentar ao homem da lei.

- Não precisa senhor. Eu só o parei para ver o  carro, esta maravilha. Olha só que coisa linda, adorei esta cor. Eu tenho um, mas não é SR como este. Motor de 106 cavalos, né? Pneu serie 60 e não 70 como o meu. E este banco Recaro, são bons mesmo?

Diante de tamanha "paixão" pelo SR, sai do carro e disse que ele podia entrar. Como um garoto que acaba de ganhar um presente ele não pensou duas vezes e entrou no Monza, ajustou o banco, colocou o cinto, pegou no volante e, visivelmente, se emocionou.

- Dê na partida, disse a ele.

Reação imediata e o ronco do motor foi ouvido.

Sugeri que ele desse uma volta, mas ele não caiu na tentação, explicando que não poderia fazer aquilo, apesar de estar "morrendo de vontade".

Pode "pisar" à vontade.

Vagarosamente o policial saiu do SR, como se tivesse se afastando de algo muito precioso para ele. E devia ser mesmo, pelas suas reações.

Estendeu a mão, agradeceu a oportunidade de conhecer o carro por dentro E me pediu: 

- Por favor, quando o senhor sair, pode pisar fundo no acelerador? Quero ouvir os pneus cantando no asfalto. Pode ir tranquilo que eu seguro aqui qualquer carro que venha.

E me encantou com um aviso:

- Pode abusar deste motorzão ai porque, daqui até o Rio, hoje não tem nenhum comando. Acelera tranquilo!

E lá fui eu, cantando pneu. (Pena ele não passava de 170 km/h).







* chicolelis - chicolelis@gmail.com - Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na Ford, Goodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


terça-feira, 21 de agosto de 2018

UMA VIAGEM INESQUECÍVEL. Por Chico Lelis*


Foi ao sertão do Ceará, seguida de uma a Londres.


Logo após chegar de uma viagem à Inglaterra, a convite da Ford, em setembro, onde dirigi caminhão com volante do lado direito e mudando de marcha com a mão esquerda (ufa!), fui parar em Iguatu, ao lado do açude de Orós, no sertão do Ceará. Londres, claro, foi ótimo, mas Iguatu...

Tudo aconteceu porque a Mercedes, naquele fatídico setembro de 1982, demitiu, num só dia, 5.000 funcionários. Ano difícil para o setor de caminhões e ônibus. Imaginem a zona que virou São Bernardo do Campo. O funcionário chegava e era encaminhado para o departamento pessoal da empresa.

O que aconteceria com tanta gente desempregada. Procurei o sindicato onde soube que muita gente estava voltando para seu lugar de origem. Tive três nomes para escolher. Um deles voltaria para Iguatu, no sertão do Ceará. E pra lá fui eu no dia sete de setembro, 72 horas de ônibus em uma inesquecível viagem.

A cozinha


As primeiras horas foram tranquilas, ouvindo histórias aqui e ali. E constatando que a grande maioria voltava pra casa, depois de perder o emprego. Me desculpem, mas não lembro o nome do meu companheiro de viagem. Mas saibam que ele chegou em São Bernardo do Campo com três filhos – deixara um em Iguatu – e voltou com dois, pois um deles criara raízes em São Paulo. 

Ao escurecer, um movimento no ônibus, com a maioria dos passageiros caminhando em seu interior. E um cheiro forte de comida invadiu o ambiente. E percebi que a razão do vai-e-vem era para colocar a marmita para esquentar na "cozinha", uma plataforma colocada sobre o motor do ônibus, que ficava lá no fundão. A chapa, em geral de metal, esquentava e dava uma leve aquecida na refeição.

Bem, depois de duas noites a bordo e um pneu furado, apenas um, chegamos a Iguatu. 

Depois de apenas um banho (balde/chuveiro) em 72 horas, precisava de um de verdade. 

Cheguei ao hotel, me registrei e corri pro quarto com banheiro. Ao ver que só havia uma torneira do chuveiro, fui até a recepção e perguntei se não tinha água quente.

- Quente até demais. Foi a resposta. Eu não sabia, mas a temperatura média em Iguatu passa dos 35° e a caixa d'água fica a céu a aberto. A água estava quente. E muito!

Depois do banho fui almoçar. Fechei o quarto e estava colocando a chave sobre o balcão quando o recepcionista disse que não precisava, que podia deixar a porta sem tranca. Aleguei que tinha minhas coisas lá, máquina de escrever, etc.

- Olha moço, conhecemos todo os hóspedes. O único desconhecido aqui é o senhor. 

Constrangido, mostrei minha credencial de repórter de O Globo (Sucursal de São Paulo). Dei a ele um cartão de visita e fui comer uma deliciosa carne de sol no restaurante ao lado.

O vento



Antes de uma entrevista com o bispo, passeei pela cidade. Fui ao mercado municipal, andei pelas ruas, conversava com as pessoas, em sua maioria, receptivas, falantes, especialmente depois que me identificava como jornalista.

Bom, chegou a hora da entrevista com a autoridade eclesiástica da cidade (o prefeito estava fora) para falarmos das coisas da terra. Mas ele não era muito de falar.

Bem, quando fui caminhando até a casa dele, me deparei com uma cena muito curiosa. Dos dois lados da rua, as pessoas assistiam televisão do lado de fora da casa. A TV era colocada sobre uma pequena plataforma e as famílias ficavam lá, assistindo seus programas preferidos.

Mas o  curioso era que, todos, sem exceção estavam sentados em cadeiras de balanço. Fui, entrevistei o bispo, rapidamente e, na volta, resolvi saber: por que as cadeiras de balanço?

Me aproximei, me identifiquei e perguntei se podia conversar um pouco. Aquele que parecia o chefe da família logo ordenou: "ô muié, traga lá uma cadeira pro jornalista, que ele qué proseá um pouco".

Ela trouxe uma cadeira de balanço e perguntei, por que tipo de cadeira?

Simples, disse ele, assim não precisa usar a ventalora pra se refrescar. Sábia escolha.
Quando perguntei até que horas eles ficavam ali, na calçada, explicou que até que o vento chegasse.

Vento?

É – disse – todo dia, logo depois da novela das 9 (naquele tempo os programas tinham horário) bate um vento que vem lá da África, que refresca a cidade e a gente vai dormir. Olha, ele já vem vindo, anunciou.

Olhei ao longo da rua e, em ambos os lados, as cadeiras de balanço estavam sendo guardadas. O vento trazendo "a fresca" já chegara lá no começo da rua.

Logo chegou onde eu estava e a temperatura caiu agradavelmente.

Viu? Perguntou meu anfitrião. Toda noite é assim, o vento passa o dia dando volta ao mundo e chega aqui depois da novela das 9.

Boa noite!!! 






* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


terça-feira, 24 de julho de 2018

KA: MOTOR E CÂMBIO NOVOS. E TAMBÉM REESTILIZADO.

Chico Lelis.
Especial para O Brasil Sobre Rodas.


Com preços que variam entre R$ 45.490 (Hatch, versão S, 1.0) e R$ 70.990 (Sedan, 1.5, automático, versão Titanium), o novo Ford Ka chega ao mercado nesta semana, reestilizado e com nova cara do FreeStyle, versão aventureira da família. Novidade também na motorização 1.5 Ti-VCT Flex, três cilindros, o mais potente do segmento, importado do México e usado pela primeira vez pela Ford. O câmbio  tem 6 velocidades.


KA Titanium

Em sua versão de entrada, como vem ocorrendo em novos lançamentos do setor, o Ka oferece ar, direção elétrica computador de bordo, entre outras. Na versão 1.0 SE, hatch, que custa R$ 45.990, e na sedan, R$ 49.990, acrescenta-se rádio My Connection com Bluetooth. Ainda com motor 1.0 a versão SE Plus, com alguns itens a mais, custa R$ 48.40, hatch e R$ 51.990, sedan.



O motor 1.5 estreia no Ka Hatch, manual, com o mesmo preço do Sedan SE Plus 1.0, R$ 51.990, ou seja, o porta malas custa R$ 3.500. O sedan, com a transmissão automática, custa R$ 59.990. O Hatch SE Plus, manual, R$ 54.490 e o automático, 

R$ 58.990; no Sedan SE Plus 1.5, manual  a Ford está cobrando  R$ 62.490. A versão Hatch Titanium 1.5, completa, automático, vale R$ 68.990 e o Sedan, R$ 70.990. O FreeStyle, R$ 63.490 manual e R$ 67.990 automática.

440 mil vendas



Desde o  lançamento da sua versão desenvolvida no Brasil, em 2014, já foram vendidas 440 mil unidades. Ele agora será vendido em 125 países. No primeiro semestres deste ano, o Ka foi o segundo modelos mais vendido no mercado brasileiro, tanto na versão hatch, quanto na sedan.

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terça-feira, 12 de junho de 2018

ELE CHAMA A ATENÇÃO DAS PESSOAS NA RUA.

Chico Lelis.

Especial para O Brasil Sobre Rodas.


Já fazia algum tempo que eu não andava em um carro que chamasse tanta atenção das pessoas como o Yaris, o lançamento mais esperado do ano da Toyota. Seu design realmente é atraente, especialmente no Hatch. Aliás, entre os jornalistas do setor, a opinião é de que ele já deveria ter vindo no lugar do Etios, colocado no mercado em 2012. Entretanto, a estratégia da Toyota se mostrou vencedora, com o Etios se colocando entre os modelos mais vendidos no País. 

Como se diz no setor, o sobrenome do carro pesa no seu reconhecimento público, e ele é um Toyota, que em 2018 completa 60 anos de Brasil.



O Yaris chega em dois modelos, Hatch e Sedã, ambas com cinco versões, e motorização 1.3 e 1.5, com a possibilidade de transmissão manual de 6 marchas e CVT de 7 velocidades, dependendo da escolha do comprador. Além disso, vem com muito conforto, na dianteira e na traseira, com seu piso plano, mesmo para os acima de 1.80 m. O rodar é macio e o silêncio a bordo, graças a sua suspensão, faz esquecer as ruas esburacadas da cidade. No porta malas, 310 litros no Hatch e 473  no Sedã, no tanque, 45 litros de combustível.

Um momento que pede atenção


Ao apresentar o Yaris, Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil,  lembrou que o País passa por um momento que obriga a uma atenção especial. Estamos atentos - afirma Chang - e seguimos acreditando  e investindo no Brasil, por isso trouxemos o Yaris, que esperávamos com grande ansiedade. 

Por sua vez, Steve Sant'Angelo, o CEO da Toyota para América Latina e Caribe, lembrou que o Brasil teve a primeira fábrica da Toyota fora do Japão e que é necessário acreditar no poder de desenvolvimento da região, que tem o Brasil na liderança.

De R$ 59.590 a R$ 79.990


Estes são os preços do Yaris, conforme a tabela divulgada pela montadora.
 O modelo Hatch já está a venda, porém o Sedã só chegará no dia 28 de junho.

Modelo
Versão
Preço público sugerido
Toyota Yaris
hatchback 2019
XL 1.3L 16V manual
R$ 59.590,00
XL 1.3L 16V CVT
R$ 65.590,00
XL Plus Tech 1.5L 16V CVT
R$ 69.590,00
XS 1.5L 16V CVT
R$ 74.590,00
XLS 1.5L 16V CVT
R$ 77.590,00
Toyota Yaris
sedã 2019
XL 1.5L 16V manual
R$ 63.990,00
XL 1.5L 16V CVT
R$ 68.690,00
XL Plus Tech 1.5L 16V CVT
R$ 73.990,00
XS 1.5L 16V CVT
R$ 76.990,00
XLS 1.5L 16V CVT
R$ 79.990,00



quarta-feira, 6 de junho de 2018

AGORA ELES VÃO FICAR MAIS APAIXONADOS.
Por Chico Lelis*


Nesta semana a Toyota está lançando mais um produto, o Yaris. Para os profissionais do ramo, é apenas mais um carro. Mas, para algumas pessoas, isto vai significar batidas muito mais forte nos seus corações. Eles são os "Apaixonados por Toyota", um grupo que reúne dezenas de admiradores da marca. O logotipo deles demonstra sua paixão.

Tudo começou quando Alex Simões, que hoje trabalha na área de treinamento de Pós-Vendas, viveu um momento em que a qualidade da marca foi colocada em prova. Na época ele trabalhava no Controle de Qualidade e conta que um dia surgiu um problema na linha, logo solucionado. Mas o gestor ficou "com uma pulga atrás da orelha" e mandou parar a produção, recolher as peças para ter certeza de que tudo estava em ordem. 

Veio daí, segundo ele, a paixão pela marca, com o respeito demonstrado pela sua chefia, em relação ao consumidor.

Milhares de apaixonados




Alex então começou a falar com colegas de trabalho, amigos, conhecidos, vizinhos, sobre a preocupação da Toyota com seus produtos. E foi instigado por muitos deles a criar um grupo para trocarem ideias sobre a marca. 

Há cerca de dois anos ele então criou o Apaixonados por Toyota, com página no Facebook que aceita adesões, "mesmo para quem não tem um carro apaixonante", brinca Alex, cujo filho, de apenas 5 anos de idade, sonha em ter a sua Hilux quando "for grande".

Este grupo, que começou de forma orgânica, sem nenhum tipo de promoção, hoje soma 4 mil "apaixonados" que trocam informações, fotos, promovem reuniões e passeios em grupo.

Esta paixão aumenta a partir desta semana, quando a Toyota apresentará não apenas um, o hatch, mas também a versão o sedã do Yaris, modelo que há algum tempo o mercado vinha "cobrando" da Toyota.






* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.


sábado, 19 de maio de 2018

AO VOLANTE, ACELERANDO CONTRA O CÂNCER DE MAMA. Por Chico Lelis*



Quando você cruzar, pelas ruas, avenidas e estradas de São Paulo, com uma moça de curtos cabelos pretos, bem pretos, sobrancelhas bem delineadas, vários anéis nos dedos, a bordo de um Toyota Prius, saiba que ela é uma das maiores batalhadoras contra o CÂNCER DE MAMA, doença que atinge, em média 58 mil mulheres por ano no Brasil, segundo números do INCA – Instituto Nacional do Câncer.

Seu esforço é para que um maior número de mulheres adote a realização da mamografia, a partir dos 40 anos, anualmente. Este exame detecta o mal, que pode ser curado, em 90% dos casos, se o seu diagnóstico for precoce. O problema é que, muitas vezes, o médico recomenda o exame, mas sua paciente não o atende e vai protelando. Se ela tem sorte, ótimo! Mas, se ela tem casos na família, são sedentárias, fumam e bebem muito, começaram a menstruar entre 9 e 10 anos de idade ou menopausa tardia (após os 55 anos), se alimentam mal ou promovem reposição hormonal sem controle médico podem não ter sorte e contrair Câncer de Mama.

Ah! Homens também podem ser vítimas da doença, embora em proporções bem menores que as mulheres. A média é de um caso para cada 100 no Brasil.

Ela e suas 13 cirurgias


A moça morena que dirige o Toyota Prius por ai é a Valéria Baraccat, presidente e fundadora do Instituto Arte de Viver, que teve duas vezes Câncer de Mama e passou por 13 cirurgias e segue firme, correndo de lá pra cá, lutando para que outras mulheres não passem pelo que ela passou.

Valéria conta que na Região Sudeste do Brasil o registra o mais elevado número de casos da doença e, que nas classes A e B, estão as mulheres com maior incidência do mal, em razão de sempre “deixarem pra depois” a mamografia, que não é substituída pelo auto exame, como muita gente pensa. E destaca que a doença não dói, ele é duro, mas indolor em seu início. Daí, ressalta ela,  a necessidade de procurar um médico. Nas classes menos favorecidas, o maior inimigo é o desconhecimento.

História



O Instituto Arte de Viver Bem começou em 2009, quando Valéria descobriu ser portadora de um câncer de mama. Foi então que descobriu que a maioria das pessoas, especialmente as de baixa renda, era desinformada sobre o mal.

Mãos à obra! Valéria entrou em contato com os principais hospitais no mundo para estudar a doença a fundo. Assim nasceu o Instituto, com o objetivo de atender as mulheres , reunindo todas as forças possíveis para diminuir a incidência  do câncer de mama entre elas.

E esse trabalho segue até hoje, incluindo não só a questão da necessidade da mamografia, que revela o mal no seu início, resultando na cura em 90%, por detectá-lo precocemente.

Ensinando a dirigir


Além de cuidar do Instituto, Valéria Baraccat tem seus momentos de ensinar as pessoas a dirigir o Prius, especialmente manobristas dos locais que visita em busca de apoio para o Arte de Viver Bem,ou para fazer palestras que ajudam as mulheres a tratar ou evitar o câncer.

Me perguntam tudo, conta ela. Qual o consumo, como funciona? E ela vai explicando contando que o carro tem dois motores, que funcionam em sintonia, a gasolina e elétrico. Nele, a energia cinética,  gerada nas frenagens, transforma-se em energia elétrica pelo motor elétrico, que faz como um gerador carregando a bateria. Sem precisar carregar na tomada.

E ela ainda faz questão de destacar: ele não entra no rodízio!






* chicolelis - chicolelis@gmail.com  Jornalista com passagens pelos jornais A Tribuna (Santos), O Globo e Diário do Comércio. Foi assessor de Imprensa na FordGoodyear e, durante 18 anos gerenciou o Departamento de Imprensa da General Motors do Brasil. Assina a coluna “Além do Carro”, na revista Carro, onde mostra ações do setor automotivo nos campos Social e Ambiental.