Como funciona esse trabalho? Quando fazê-lo? Os especialistas da AM Marcelo, oficina especializada em veículos premium, mostram o passo a passo:
Prazo para fazer o diagnóstico
"O diagnóstico deve ser feito como parte de uma revisão anual. Além da troca de óleo e filtros a cada 10.000 km ou pelo menos uma vez por ano, o diagnóstico pode apontar problemas como histórico de aquecimento anormal no motor, alguma falha na pressão de combustível, falha elétrica, entre outros.
Como é feito
É conectado um cabo OBD ao veículo, item que varia entre as marcas e o modelos de veículos especialmente os de marcas premium. Esse cabo conectado ao computador e a um software específico dará todo o relato do funcionamento. "Vale lembrar que há 20 anos por exemplo, esse trabalho só mostrava falhas genéricas e mais focado no sistema elétrico e na alimentação mas hoje é possível ver tudo a respeito do funcionamento do veículo" diz Veludo.
O que é verificado?
Dados como a carga da bateria e a alimentação dos sensores, arrefecimento, rotação do motor em várias faixas, consumo médio, quilometragem atual, nível de pressão do combustível e teste dos sensores são alguns dos itens verificados no diagnóstico.
Próximos passos
Após a verificação de algum problema será preciso fazer o teste prático do item defeituoso, seja um sensor ou uma peça. "O scanner é como um mapa e nós iremos testar o problema na prática porque não basta 'apagar o erro' do sistema se a falha não for consertada", alerta.
Segundo o gerente, o motorista deve ficar sempre atento às luzes-espia que podem acender no painel. Como há cada vez mais recursos eletrônicos, vale a pena saber exatamente o que acendeu para relatar o problema a um especialista bem como ficar atento aos sinais do carro: "um barulho, uma falha na aceleração muito comum em tempos de combustível de baixa qualidade, temperatura mais alta no motor, são indicativos que o motorista deve se atentar lendo informações do painel", explica o especialista da AM Marcelo.