VW
mostra o novo Polo. Nada a ver com o Gol.
Matriz alemã da Volkswagen não fez segredinhos,
apresentou o novo Polo, anunciando exibi-lo no Salão de Frankfurt, setembro.
Após, mostra à imprensa, matérias em caudal, início das vendas em outubro. No
Brasil idem.
Apresentação esmaga a tese infundada de ser o substituto
do Gol. Ao contrário, será intermediário entre este e o Golf, feito nas
beiradas de Curitiba, Pr. Produto competente na história mundial e na da VW,
com quase 15 milhões de unidades vendidas, sexta geração é parcela na conta
para manter sua liderança mundial, baseada em projeto totalmente novo.
Maior 81mm = 4.053mm; mais largo 69 mm = 1.751 mm;
entre eixos crescido em 94 mm = 2.564mm; levemente mais baixo, 07mm.
Cresceu externa e internamente. Novo produto, emprega base com a sigla MQB, de
aplicação mundial, permitindo processo de estica e comprime, servindo a vários
atuais veículos da marca – Polo, Golf, Audi A3 e Q3, Seat, Sköda – e a futuros
como o desdobramento sedã chamado Virtus, ao especulado utilitário esportivo
TCross.
Cabine interna, decoração e motores variam de
mercado a mercado, mas se a sinalização europeia servir de parágono ao Brasil,
terá o 2,0 litro TSI – turbo com injeção direta – e 210 cv. Outros, 1,00 TSi;
1,5 TSI e 150 cv.
Para não ser apenas mais um projeto, bem se
caracteriza pelo ganho de espaço interno e agregação de eletrônica
pró-segurança apenas encontrável em produtos de maior tamanho e preço. Na lista
controle de cruzeiro adaptativo – dito erroneamente piloto automático; luzes em
LEDs; sistema de estacionamento automático Parkassist; detector de ângulo
morto; painel digital; recebendo comandos por ele, e novos instrumentos
digitais.
Letal
Comenta-se no sócio do Mercosul, também servirá
como base a curioso Proyecto Bala de Prata. O nome, tão insólito
quanto pretencioso, resume o animus da VW para voltar a crescer no mercado,
criando produto próprio, arma para matar o Toro, o picape da Fiat atualmente o
mais vendido do mercado.
Hyundai
exibiu e lançará no Salão de Frankfurt, setembro, SAV compacto, o Kona.
Alertada pelo importador português, alterou denominação para países lusófonos:
Kauai, nome de ilha havaiana, como Kona o é no restante do mundo. Globalização exige sensibilidade e cuidado
com nomes para evitar conotação distante do buscado. A sonoridade do
Kona nos países de língua portuguesa, remete a vocábulo identificador do órgão
sexual feminino, ensinam dicionários do Aurélio e Infopedia
da Lingua Portuguesa, Porto Editora, 2007-2013.
Tem mais
Não é caso isolado, tendo ocorrido com o Opel
Ascona, na década de 90, rebatizado 1604 nos países lusófonos. Por idêntica
razão, na Alemanha o emblema do digno Rolls-Royce Silver Mist identifica-o como
Silver Shadow. Lá, Mist significa estrume. Pelas razões lusas na Suécia o
Mercedes-Benz Vito tem outro nome, e na mesma Escandinávia, Honda Fit virou
Jazz na Noruega.
Em Israel marca coreana Kia em Israel é Kaia,
para fugir ao som original em Hebraico designando vômito. No mercado latino
americano o Mitsubishi Pajero é dito Montero, pois nos vizinhos Pajero indica o
adepto da masturbação.
No Japão Mégane, um Renault, significa
óculos; na Itália Jetta da Volkswagen Jetta remete a azar. Caso mais
curiosamente marcante, japoneses Mazda chegando ao movimentado mercado chileno
levaram modelo portando na plaqueta um bem desenhado Laputa.
Significado idêntico para nós, porém instada e alertada, a Mazda deixou rolar,
mantendo o nome.
Brasil já importou chinês chamado Chana, no
oposto um Picanto, fabricou um Picasso, desconhecendo-se arrepios, protestos ou
inibição de vendas ante o prenome.
Que nome portará em nosso país em cenário de
larga flexibilidade de costumes e incapaz de se surpreender ante a sequência de
escândalos e do esgarçar de costumes ? Consultado, Cassio Pagliarini, diretor
da marketing da Hyundai Brasil afastou a questão, informando inexistir planos
de trazer o Kona.
Roda-a-Roda
Jogo duro – Segunda-feira, penúltimo dia do Salón
do Automóvil, em Buenos Aires, o governo da Argentina considerou atendidas
exigências para a ida do Presidente Maurício Macri ao evento. Lá, última visita
presidencial foi em 2007!
Ajustes – Governo e fabricantes estão em
abrasão. Um exige melhor comportamento de nacionalização e acertos com as
trocas com o Brasil para ajustar a balança comercial no setor. Indústria quer
menores impostos. Nas exigências, cada canto de cada estande tivesse produtos
nacionais.
Quase – Nas exigências, cada canto de cada
estande tivesse produtos nacionais.
Na Nissan todas as atrações eram importadas –
México, Japão, Brasil -, mas a promessa de fazer o picape Frontier desviava
atenção da origem mexicana.
Coerente, Macri não visitou estandes dos
importadas, sequer o dos picapes DFSK, agora representados por sua família.
Não – Fiat encerrou teorias sobre desdobrar
da recém lançada família Argo. Fonte acreditada confirmou a versão sedã a ser
produzida na Argentina até o final do ano, mas negou usar a plataforma para
criar eventual jipe e novo picape Strada.
Sin pressupuesto – Coluna falou
com autoridade no Salón de Buenos Aires e recebeu resposta em
espanhol com sotaque portenho. Não há orçamento. Ausência de fundos enterrou o
projeto do Baby Jeep, sonhado produto Fiat, sem um utilitário
esportivo para chamar de seu.
Atualização – Kawasaki reviu e melhorou seus
modelos Ninja 650 ABS e 1000. Aparência mais agressiva no desenho de farol e
rabeta, inspirados na versão SuperSport; eletrônica revista. 650 teve motor
remapeado para melhorar reações em baixas e médias rotações.
A outra - 1.000 – na verdade numérica 1.043 cm3 -
também recebeu re mapeamento para reagir melhor com seus 142 cv de potência.
Quanto? 650 ABS – R$ 34 mil; 1000 ABS Tourer R$ 57.000; 1000 Tourer R$ 60 mil.
Modal – Plotando aumentar tecnologia e
reduzir consumo e emissões, Cia Vale do Rio Doce aplicou em suas locomotivas da
Estrada de Ferro Carajás nova tecnologia dita Trip Optimizer. Sincroniza
as operações e, se o caso, dispensa a intervenção do maquinista ao acionar
controle de velocidade de cruzeiro.
Fim – MAN Latin America encerrou a produção
do VW 18.310 Titan Tractor, ferramenta para chegar à liderança. 15 anos de
sucesso, mais de 15 mil unidades vendidas. Entra para a história com dignidade:
ficará exposto na fábrica em Resende, RJ, junto com o primeiro caminhão da
marca, 1981, e a primeira unidade do Constellation, 2006.
Caminho – Jaguar Land Rover abriu fábrica em
Coventry, Inglaterra para ser base de operação das marcas para veículos
antigos. Negócio amplo: consultoria, peças, serviços, restauração com padrão de
fábrica, vendas.
Nome – Chama a operação de JLR
Classic Legends, e serviu-se de exemplo aberto pela Mercedes-Benz Classic,
operação próxima à matriz alemã e na Califórnia. Terá tido simpatia do
controlador da marca, Ratan Tata, colecionador de Rolls-Royces construídos
especialmente para marajás.
Cultura – Newport Car Museum iniciou operar na cidade
do mesmo nome, Rhode Island, EUA – uma hora de Boston e três desde Nova Iorque.
Coleção particular e agregados por comodato, 50 unidades contam 60 anos da
indústria.
Razão – Não há fundamentos lógicos para um
particular montar museu. Casal Gunther e Maggie Buerman juntou esforços e
acervo para implantar o negócio.
Base - Nos EUA todo empreendimento é bem
vindo, a comunidade apoia e os governos aplaudem – e não atrapalham. Há,
também, cultura tributária permitindo doações descomplicadas e viabilizadoras.
Fundos - São estas, a locação de espaço
para eventos, e as entradas US$ 5 a US$ 18, - aproximados R$ 18 a R$ 60
-, pretendem manter o negócio. Espaço cedido pela Raytheon em antiga fábrica de
mísseis
Gente – Darcy de Medeiros, 73, mecânico,
passou. OOOO Carreira com os irmãos Fittipaldi, dos Fórmula Vê ao
Copersucar. OOOO Ajudou em desenvolvimento e soluções, vindo até a
recente Fórmula Vee. OOOO Um mestre. OOOO Humberto
Gómez, mexicano, engenheiro civil, novo diretor de Marketing. OOOO
Rodolfo Possuelo, brasileiro, ex gerente de serviço ao cliente Ford, Diretor
Pós-Venda. OOOO Ambos Nissan. Empresa
é case para TCC em faculdade de administração: imbatível na
mudança de diretoria. OOOO Henrique Sampaio, formulador do up! tsi,
mudou de estrada. OOOO Deixou a Via Anchieta pela Dutra como
diretor de Marketing e Vendas direta na Chery. OOOO Idem a Fábio
Souza Campos, também ex VW, novo gerente de vendas a frotistas na chinesa.
OOOO Eduardo Souza Ramos, executivo, vencedor do 13º.
Campeonato Brasileiro de HPE 25, regata em Ilhabela, SP. OOOO
Liderou equipe vencendo três das oito etapas. OOOO Aos 75,
fabricante de Mitsubishis, mercado caído à metade, operando duas vezes por
semana, nova referência em resiliência. OOOO
Após ouvir clientela e aplicar mudanças em seus
caminhões de maior peso, oferecendo dupla habilidade de andar em asfalto e fora
dele, em especial para a colheita de grãos, Mercedes-Benz desenhou pacote para
manutenção com previsibilidade de custos válida em todo o país. Não é gabarito
para incluir todos os modelos, mas tem desenho particular de acordo com o tipo
de uso, especialmente transporte de produtos agrícolas. No caso, há diferenças
temporais na dedicação ao transporte e a manutenção é programada fora do pico
da colheita e transporte.
Inicialmente o programa de previsibilidade de
custos se aplica aos pesados Actros e Axor e ao transporte de grãos, mas a
atividade migrará aos caminhões mais leves, oferecendo garantia de 12 meses com
opção de parcelamento sem juros em 3 vezes. Preços estarão fixos até o final do
ano e para criar canal de comunicação direta consultando informações e tirando
dúvidas, clientes devem acessar sítio próprio, o www.vantagensdeverdademb.com.br
A colheita de grãos tem panorama complexo,
dependendo do tipo, época de produção, colheita e transporte, itinerários,
local de cultivo, tipo de veículo, desgaste específico, criando mercados
diferenciados e necessidades específicas, agora protegidas pela Mercedes-Benz.
* Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.
* Roberto Nasser, edita@rnasser.com.br, é advogado especializado em indústria automobilística, atua em Brasília (DF) onde redige há ininterruptos 42 anos a coluna De Carro por Aí. Na Capital Federal dirige o Museu do Automóvel, dedicado à preservação da história da indústria automobilística brasileira.
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