A XCMG está lançando três caminhões 100% elétricos no mercado brasileiro. A apresentação está sendo feita na Fenatran (24º Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga), realizado na São Paulo Expo, na capital paulista, até 8 de novembro, no Pavilhão 8 da feira. Referência mundial na eletrificação em diferentes segmentos, a empresa possui amplo portfólio de veículos 100% elétricos, com destaque para caminhões rodoviários e off-road.
Fundada em 1943, a XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group Co. Ltd.) está presente no mercado brasileiro desde 2004, sendo que a primeira máquina importada chegou no ano 2000. A gigante chinesa atua em 180 países e é a primeira no ranking chinês no setor de máquinas pesadas. Produz diversos tipos de veículos pesados nos setores de mineração, agronegócio e rodoviário, com destaque para caminhões off-road, tratores, empilhadeiras, escavadeiras, carregadeiras e caminhões rodoviários. No segmento de guindastes, a XCMG é o maior fabricante mundial.
Orientada para se mover em direção a um desenvolvimento mais sustentável, digital e inteligente, formulando a visão de “XCMG Verde”, a companhia tem investido fortemente na substituição das tradicionais máquinas movidas a diesel. O objetivo é comprometer-se em criar produtos neutros na emissão de carbono, contribuindo com o meio ambiente.
Para isso, a XCMG conta com uma robusta estrutura de atendimento no mercado nacional. A rede de concessionários possui 45 pontos de vendas e assistência técnica no Brasil, o que permitirá distribuir os benefícios dessa família de modelos livres de emissão de poluentes, com caminhões que vão de 10 até 80 toneladas, em todo o país rapidamente.
“Essa linha de caminhões 100% elétricos oferece três modelos, que não só trarão enormes benefícios em favor das políticas de ESG dos compradores, mas também nos próprios cálculos de TCO, visto que o posicionamento de preços dos modelos está bem competitivo”, garante Ricardo Senda, Head de Veículos Elétricos da XCMG.
E3-10T – R$ 450.000
O caminhão leve E3-10T (100% elétrico, com zero emissão de poluentes) apresenta PBT (Peso Bruto Total) de 10 toneladas. Sua chegada ao mercado brasileiro está relacionada à forte demanda criada por empresas que investem em políticas de ESG, sejam consumidores finais ou operadores de logística. Companhias que realizam rotas urbanas e enxergam da redução de carbono uma estratégia eficiente para colaborar com a diminuição da emissão de gases venenosos na atmosfera de grandes centros urbanos. O veículo é perfeitamente enquadrado à categoria de VUCs e se mostra ideal para atuar no last mile.
Equipado com motor de 270 cv de potência e 1.100 Nm de torque máximo, 10 toneladas de PBT (6.480 kg de carga útil) e capacidade máxima de bateria de 107 kWh, o E3-10T garante autonomia de até 250 km, que pode variar em razão da rota e da carga. Com tanto torque disponível, ele arranca em rampas de até 30% de inclinação facilmente, mesmo que esteja plenamente carregado. Conta com assistente eletrônico de partida em rampa, inclusive, como item de série.
O caminhão leve 100% elétrico da XCMG começa a ser vendido já durante a Fenatran. “Estamos programando as primeiras entregas ainda nesse ano”, promete o executivo da XCMG. A recarga pode ser realizada com carregador tipo 2 e tomadas de corrente alternada de 11 kW (AC) e contínua (DC).
E7-18T – R$ 1.200.000
Com 285 cv de potência, 1.100 Nm de torque máximo, 16 toneladas de PBT e nenhuma partícula de emissão de poluentes, o caminhão médio 100% elétrico da XCMG que está endo lançado na Fenatran é chamado de E7-18T. Focado no transporte urbano, o modelo adapta-se perfeitamente à coleta de lixo, por exemplo, com grandes vantagens ambientais.
O E7-18T oferece 279 kWh de capacidade máxima de baterias, o que lhe rende, em condições de operação com carga completa, 270 km de autonomia. Sua recarga pode ser realizada com carregador tipo CCS2. O modelo é extremamente econômico também no custo por km rodado. Cada recarga de 20% a 100% custa R$ 200,88, considerando o custo médio de R$ 0,90 por kWh no Estado de São Paulo. Isso dá R$ 0,90 por km rodado.
Para circular pelos mesmos 250 km, um caminhão a diesel convencional, com implemento de coleta de lixo, precisará de cerca de 125 litros de combustível, visto que o diesel não é usado somente para mover o caminhão. Boa parte do combustível aplica-se à compactação dos dejetos arremessados dentro do implemento. Na prática, somente para arredondar a conta, calcule 2 km/l. Ao preço médio de R$ 6 (valor médio do óleo diesel tipo S10 no país em outubro), essa conta saltará para R$ 750,00, ou R$ 3,00 por km rodado, mais o custo do Arla 32.
Esse mesmo caminhão irá emitir cerca de 30 toneladas – um único veículo – por ano, caso rode 25 mil km nos doze meses de uso. Serão cerca de 500 toneladas durante seu período de vida útil, ao redor de 20 anos. A chegada do E7-18T abre uma alternativa viável e eficiente para eliminar esse contingente gigantesco de poluição das grandes cidades do país.
O caminhão médio da XCMG proporciona também maior conforto ao dirigir, pois sua configuração elimina trancos, vibrações e a aspereza habitual de um modelo a diesel. Ele possui um câmbio de 4 marchas para aproveitar melhor o torque de 1.100 Nm do motor elétrico, mas não há pedal de embreagem e as trocas são automáticas. Além disso, o modelo garante ao motorista uma dose extra de conforto com o banco equipado com suspensão pneumática.
O E7-18T é bem equipado. Como principais itens, ele possui freios dianteiros com discos ventilados e ABS, controle eletrônico de tração e estabilidade, Auto Hold (imobiliza o veículo em aclives e declives), ar-condicionado digital, câmera de ré, DRL (luzes com LED diurno), vidros e trava das portas com acionamento elétrico, além de central multimídia que garante espelhamento de celular.
E7-80T – R$ 1.500.000
O novo caminhão-trator produzido pela XCMG é 100% elétrico e batizado como E7-80T. Seu motor desenvolve 747 cv de potência, o que o coloca como um dos mais potentes do mercado brasileiro, além de render 2.800 Nm de torque máximo. O PBTC homologado é de 74 toneladas ou 80 ton de CMT.
Possui 400 kWh de capacidade máxima de baterias, o que lhe rende, em condições de operação com carga completa, 150 km de autonomia. O E7-80T possui autonomia de até 250 km, com variações em função da carga e da rota. Sua recarga pode ser realizada com carregador tipo CCS2.
Com a cabine extremamente ampla, onde um motorista com até 1,90 metro de altura pode ficar em pé sem raspar a cabeça no teto, além de um leito espaçoso.
P9-560G
A XCMG desenvolve outros tipos de tecnologias sustentáveis para a propulsão de seus veículos. Os caminhões 100% elétricos não são a única solução proporcionada pela empresa, que já oferece comercialmente em outros países veículos movidos por biocombustíveis e hidrogênio.
Durante a Fenatran, um dos modelos expostos pela XCMG é o P9-560G, que foi colocado no evento para avaliar a receptividade dos compradores e não tem data certa para estrear no mercado nacional. “Trouxemos esse modelo como demonstração da alta tecnologia empregada pela XCMG, que é capaz de oferecer outros tipos de soluções para a logística sustentável. Não temos somente modelos elétricos”, adverte Senda.
Equipado com motor movido a GNL (Gás Natural Liquefeito), o modelo desenvolve 560 cv de potência (o modelo mais potente do país com esse tipo de combustível) e 2.600 Nm de torque máximo, extraídos de um motor de 6 cilindros com 14,6 litros de cilindrada, com câmbio de 12 marchas e tração 6x4. Ele possui PBTC de 74 ton e CMT de 80 ton. O tanque de GNL, acondicionado atrás da cabine, leva 1.350 litros.
XCMG
A XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group Co. Ltd.) está presente no mercado brasileiro desde 2004. A gigante chinesa atua em 180 países e é a primeira no ranking chinês e uma das maiores do mundo. Produz diversos tipos de veículos pesados nos setores de mineração, agronegócio e rodoviário.
No segmento de guindastes, a XCMG é a maior referência mundial. No Brasil, a empresa já realizou mais de 20 mil entregas de máquinas industriais das mais variadas famílias de modelos.
Instalada em Pouso Alegre, MG, a XCMG possui uma fábrica que consumiu investimentos de US$ 500 milhões para ser erguida, em 2014. Possui 45 concessionários no Brasil, além de outras quatro unidades focadas no suporte ao produto e distribuição de peças em Guarulhos (SP), Contagem (MG), Catalão (GO) e Parauapebas (PA).
Assessoria de Imprensa
Edu Pincigher
eduardopincigher@hotmail.com
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