quarta-feira, 13 de maio de 2020

NO DIA DO AUTOMÓVEL, HONDA RELEMBRA A HISTÓRIA DO SEU PRIMEIRO MODELO PRODUZIDO NO BRASIL

Civic construiu trajetória de sucesso e inovações no país, desde 1997, quando começou a ser fabricado localmente

Para comemorar o Dia do Automóvel, 13 de maio, a Honda recorda a trajetória do seu primeiro modelo fabricado no Brasil. O Civic começou a ser produzido em 1997, na planta de Sumaré (SP), quando estava em sua sexta geração global. Ao longo de todos esses anos, o sedã introduziu diversas inovações e tecnologias no mercado nacional, sendo um dos principais responsáveis pela construção da história e da imagem da Honda Automóveis no país.

Ao todo, já foram comercializados mais de 700 mil Honda Civic produzidos no Brasil. Se considerarmos desde o início das vendas do modelo no país, em 1992, somando os importados, já foram quase 715 mil unidades.

Um pouco da história das cinco gerações do Civic fabricadas em solo brasileiro


6ª geração - 1997

O primeiro Civic fabricado no Brasil, em 1997, foi um carro inovador para sua época e detentor de equipamentos diferenciados. Com o conceito de trazer versões completas - LXB-MT, LX-MT, LX-AT, EX-MT e EX-AT -, sem opcionais, o Civic oferecia ao consumidor tecnologias como suspensão independente, barras de proteção contra impactos laterais nas portas, moderno motor com bloco e cabeçote em alumínio, dentre outros diferenciais de série, como direção hidráulica com regulagem de altura, vidros elétricos em todas as portas e abertura de porta-malas e tanque por dentro do veículo.

Nas versões mais completas, o Civic oferecia tecnologias de segurança, como freios ABS e airbag duplo, bem como itens de conforto, como controle de cruzeiro e transmissão automática. Desde a sua primeira geração vendida no Brasil, o Civic foi construído seguindo os padrões globais de qualidade da marca, tanto em componentes como no processo construtivo. Em 1999, o modelo recebeu um leve facelift e mais equipamentos.

7ª geração - 2000

Em dezembro de 2000, foi lançada a sétima geração do Civic no Brasil, simultaneamente aos Estados Unidos e ao Japão, já como modelo 2001, nas versões LXB-MT, LX-MT, LX-AT, EX-MT e EX-AT. A nova geração do modelo, a segunda fabricada localmente, era um projeto totalmente novo, que incorporava inovações construtivas inéditas no segmento, como o assoalho plano para os ocupantes dos bancos traseiros e um design moderno e completamente reformulado.

Com mais espaço interno, porta-malas com maior volume e motorização mais eficiente e potente - de quatro cilindros em linha, 1.7, de 115 cv ou 130 cv, dependendo da versão, o Civic, novamente, estabelecia um novo padrão de qualidade e de construção para os sedãs da época. As versões de entrada passaram a incorporar mais itens de série, como os airbags duplos a partir da versão LX. Como resultado, o modelo fechou o ano de 2001 como líder de vendas no segmento, com 21.402 unidades comercializadas.

Em agosto de 2003, a Honda comemorava a produção do Civic nacional de número 100.000. Em 2004, o modelo passou por uma atualização de design.

8ª geração - 2006

Em abril de 2006, a Honda apresentou ao mercado o inovador New Civic. O modelo era uma completa ruptura no segmento de sedãs médios, estabelecendo-se como referência em design, construção e tecnologia. Um passo à frente dos sedãs da época, o New Civic se destacava pelo design futurista com linhas arrojadas, painel com informações distribuídas em dois displays e uma ergonomia diferenciada, com os comandos voltados para o motorista.

Em março de 2007, a Honda apresentava o carro mais potente produzido em série no Brasil para a época: o Civic Si. O sedã, transformado em um autêntico esportivo, trazia motor 2.0 i-VTEC de 192 cv, transmissão manual de seis velocidades, com diferencial de deslizamento limitado, bem como suspensões, freios e conjunto de rodas e pneus esportivos.

Internamente, o Si incorporava um novo painel, com iluminação vermelha e shift light integrado e bancos esportivos com costura vermelha. Em seu primeiro ano de vendas no Brasil, o modelo teve quase duas mil unidades comercializadas (1.935 veículos).

Em setembro de 2008, a Honda alcançava outro importante marco nas vendas do modelo, totalizando 300 mil unidades fabricadas no Brasil. No ano seguinte, o modelo passava por sua primeira atualização visual na oitava geração, enquanto a versão EXS passava a adotar o sistema VSA de controle de tração e estabilidade, já presente no Si desde seu lançamento.

9ª geração - 2012

A nona geração do Civic foi lançada trazendo inovações em equipamentos, mais espaço interno e um design completamente novo, mais elegante e com maior espaço para bagagens. Comercializado em três versões, LX-S LX-L e EX-S, o modelo introduziu a central multimídia i-Mid de 5 polegadas, com conexões Bluetooth e USB, direção elétrica adaptativa MA-EPS, que atuava em conjunto com o VSA na versão EX-S, bem como o botão ECON em todas as versões, que permitia uma condução mais econômica, ajustando diversos parâmetros do veículo.

O sedã ficou ligeiramente maior, com o comprimento ampliado para 4.525mm, enquanto a capacidade de combustível aumentava dos 50 litros da 8ª geração para 57 litros na 9ª geração. A ergonomia diferenciada do Civic anterior, com os instrumentos posicionados em dois níveis, foi mantida e aprimorada, com a introdução de um novo display na parte superior do painel. A versão EX-S ficou ainda mais segura, com a introdução de airbags laterais.

Em 2014, o modelo recebeu a nova motorização 2.0 i-VTEC FlexOne e alcançou a importante marca de 500.000 automóveis produzidos no Brasil. No ano seguinte, o sedã recebeu leves retoques visuais e a introdução do sistema FlexOne para toda a linha.

10ª Geração - 2016

Apresentado em agosto de 2016, o novo Civic Geração 10 representou um dos mais complexos e ambiciosos projetos da Honda, exigindo um comprometimento sem precedentes dos recursos de pesquisa e desenvolvimento e da engenharia da marca.

Foi a maior e mais extensa renovação do modelo em toda sua história, que resultou na criação de um automóvel mais sofisticado, espaçoso, seguro e tecnológico, com eficiência e desempenho.

A décima geração foi desenvolvida para estabelecer um novo padrão de performance dinâmica em seu segmento e para competir com sedãs sofisticados em aspectos-chave, como sensação ao volante, precisão de direção, qualidade de rodagem e nível de ruído e vibração.

Também se destacam o desempenho em aceleração e frenagem, a entrega de potência de forma linear e a eficiência energética. Foi o primeiro modelo da Honda a introduzir, no Brasil, a motorização turbo combinada à transmissão CVT. Todo essa inovação foi reconhecida e o modelo recebeu diversas premiações no Brasil e no mundo.

A mais recente atualização do Civic ocorreu com a chegada da linha 2020, que trouxe novidades em design, conforto e tecnologia, oferecendo aos consumidores um sedã ainda mais completo e diferenciado. Além disso, foi introduzida a nova versão LX, que oferece toda a segurança, qualidade construtiva, dinâmica e conforto da família Civic com atraente custo-benefício.

Honda no Brasil


Em 1971, a Honda iniciava no Brasil as vendas de suas primeiras motocicletas importadas. Cinco anos depois, era inaugurada a fábrica da Moto Honda da Amazônia, em Manaus, de onde saiu a primeira CG, até hoje o veículo mais vendido do Brasil. De lá para cá, a unidade produziu mais de 25 milhões de motos, além de quadriciclos e de motores estacionários que formam a linha de Produtos de Força da Honda no País, também composta por motobombas, roçadeiras, geradores, entre outros. Para facilitar o acesso aos produtos da marca, em 1981 nasceu o Consórcio Honda, hoje a maior administradora de consórcios do mercado nacional, que faz parte da estrutura da Honda Serviços Financeiros, também composta pela Seguros Honda e o Banco Honda. Dando continuidade à trajetória de crescimento, em 1992 chegavam ao Brasil os primeiros automóveis Honda importados e, pouco tempo depois, em 1997 a Honda Automóveis do Brasil iniciava a produção do Civic, em Sumaré (SP). A segunda planta de automóveis da marca, construída na cidade de Itirapina (SP), foi inaugurada em 2019 e concentrará, a partir de 2021, toda produção dos modelos locais, enquanto a unidade de Sumaré se consolidará como centro de produção de motores e componentes, desenvolvimento de produtos, estratégia e gestão dos negócios do grupo Honda. Atualmente, 2 milhões de automóveis da marca já foram produzidos em solo nacional. Durante esses anos, a empresa também inaugurou Centros Educacionais de Trânsito, de Treinamento Técnico, de Distribuição de Peças e de Pesquisa & Desenvolvimento. Estruturou uma rede de concessionárias hoje composta por aproximadamente 1.300 endereços. Em 2014, em uma iniciativa inédita no segmento, a Honda inaugurou seu primeiro parque eólico do mundo, na cidade de Xangri-Lá (RS). O empreendimento supre toda a demanda de energia elétrica da fábrica de automóveis e dos escritórios das cidades de Sumaré e São Paulo, reduzindo os impactos ambientais das operações da empresa. Em 2015, a Honda Aircraft Company anunciou a expansão das vendas do HondaJet, o jato executivo mais avançado do mundo, para o Brasil. 

Honda Brasil

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