De acordo com o CEO da Marcopolo, Francisco Gomes Neto, o resultado alcançado em 2018 é fruto do trabalho que a empresa vem realizando nos últimos anos com foco na eficiência, competitividade, produtividade, segurança e qualidade. “Para vencermos a crise que atingiu o setor desde 2013, investimos muito para tornar o nosso negócio o mais eficiente possível e, ao mesmo tempo, nos aproximamos ainda mais dos clientes e do mercado, sem descuidar da qualidade e segurança nas linhas de produção”, enfatiza o executivo.
A produção global consolidada da Marcopolo aumentou 48,3% - 16.103 unidades, em 2018, contra 10.860 unidades no ano anterior. Nas cinco fábricas brasileiras foram produzidas 13.958 unidades contra 8.633, em 2017. Com o amadurecimento de projetos voltados à adoção da metodologia LEAN e o aproveitamento da alavancagem operacional, a companhia encerrou o ano com uma margem EBITDA de 8,6%, melhor desempenho desde 2014, e alcançou lucro líquido de R$ 190,9 milhões, com expressiva alta de 132,5% em relação a 2017.
Em 2018, enquanto o mercado brasileiro de ônibus cresceu 40,1%, a Marcopolo ampliou sua produção em 61,7% (13.958 unidades, contra 8.633). As vendas para o mercado interno geraram receitas de R$ 1,916 bilhão ou 45,6% da receita líquida total, e as exportações, somadas aos negócios no exterior, atingiram a receita de R$ 2,281 bilhões, ou 54,4% do total.
No mercado interno, os destaques foi o crescimento em todos os segmentos, de urbanos, de micros e rodoviários. Em urbanos, o aumento foi de 109,2% com 3.583 unidades em 2018, contra 1.713 unidades fabricadas, em 2017, e a participação de mercado saltando para 49,1%, significativo aumento de 18,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior (30,4%). Em micros, pulou de 891 unidades, em 2017, para 1.971 unidades, em 2018 (alta de 121,2%) e a demanda foi puxada pelas licitações, tanto de escolares como para projetos especiais, por compras de Estados e Municípios. O segmento de rodoviários também cresceu e passou de 1.558 para 2.566 unidades (aumento de 64,7%).
A unidade de negócios Volare também cresceu 51,8%, tanto no segmento de varejo como de licitações. Foram produzidas 2.676 unidades, contra 1.781, no ano anterior. Um destaque foi o volume recorde exportado de 522 unidades, contra 362, de 2017.
Na exportação, os projetos de exportação para países do continente africano colaboraram para a elevação do volume total exportado (3.938 unidades contra 3.271, em 2017), atingindo crescimento de 20,4%. Nas unidades externas, foram produzidas 2.145 unidades, com destaque para a Austrália, que cresceu 34,5% (542 unidades, em 2018, contra 403 no ano anterior).
Para 2019, a retomada da economia interna e a aprovação de reformas pelo atual governo deverão estimular o crescimento da demanda no mercado de ônibus em todos os segmentos. No mercado externo, as exportações seguem aquecidas, com uma carteira de pedidos para países da América Latina, devido especialmente a projetos especiais de renovação de frotas nos principais mercados, e nas operações externas, os destaques deverão ser o México, que apresenta uma tendência de melhora de volumes, decorrente especialmente da venda de veículos para o Grupo Iamsa, anunciado em meados de 2018, e a operação da Superpolo, na Colômbia, em função do processo de renovação da frota na cidade de Bogotá.
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