O Complexo Industrial da Nissan, em Resende (RJ), alcançou nesta semana a marca de 20 mil veículos exportados. O projeto de exportações da Nissan teve início em março do ano passado, e em abril deste ano já havia chegado às 10 mil unidades enviadas ao mercado externo. Foram necessários apenas seis meses e alguns dias para o volume dobrar.
"Quando iniciamos o projeto de exportações do Complexo Industrial de Resende, sabíamos que a demanda da América Latina estava em crescimento. Nos preparamos para isso e queremos transformar Resende num polo de exportação ainda mais poderoso. Nossa fábrica tem uma função estratégica no desenvolvimento da Nissan no mercado latino americano", afirma Sérgio Casillas, diretor de operações de manufatura da Nissan do Brasil.
A capacidade de abastecer os mercados externos com veículos brasileiros entrou em um novo patamar com a adoção em julho do segundo turno de produção na unidade de Resende. Para isso, a Nissan contratou 600 novos funcionários, que foram treinados para seguir os padrões mundiais de Qualidade da empresa.
Como parte do projeto de exportações da Nissan – reconhecido pelo Prêmio Rio Export 2017, da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) – os veículos produzidos em Resende abastecem os mercados de oito países da América Latina. Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai hoje recebem os modelos March e Versa fabricados no Sul fluminense.
O sedã compacto representa cerca de 57% dos carros produzidos para exportação, enquanto a Argentina é o principal mercado dos veículos feitos em Resende. O país vizinho absorve em torno de 44% do volume de exportações do Complexo Industrial da Nissan no Brasil.
A fábrica agora prepara o próximo passo do projeto: a produção do crossover Nissan Kicks para o mercado exterior. A planta está nos ajustes finais para começar a enviar à América Latina o modelo global, que desde maio deste ano é feito no Complexo Industrial de Resende.